Tratamento da
Doença de Huntington
O tratamento da Doença de Huntington (DH) poderá passar por uma revolução nos próximos anos.
Isso, pois alguns medicamentos estão em estudo para o tratamento da Doença de Huntington.
Os novos medicamentos buscam tratar a Doença de Huntington estão em estudos com humanos, e agem no próprio gene da doença.
Deste modo, os medicamentos buscam diminuir a expressão do gene doente, diminuindo os sintomas e, talvez, a progressão da doença. Estes medicamentos não estão ainda disponíveis. Alguns destes medicamentos tiveram em 2020, algumas etapas interrompidas. Mas espera-se que nos próximos anos tenhamos medicamentos mais eficazes.
Mas existem medicamentos novos para a Doença de Huntington?
Em 2022, um novo medicamento foi aprovado para a Doença de Huntington, chamado Austedo® (deutetrabenazina).
O Austedo é um medicamento usado para os sintomas de Coreia, presentes na Doença de Huntington
O Austedo não busca, no entanto, evitar a progressão da doença. Mas pode ser útil no controle do sintoma de coreia. Principalmente quando em acompanhamento médico com neurologista.
A Doença de Huntington é uma doença genética neurodegenerativa, muito rara. No entanto, como é hereditária pode ocorrer em várias pessoas de uma mesma família.
A doença de manifesta através de sintomas motores (relacionados a movimentos do corpo), sintomas psiquiátricos e sintomas cognitivos.
O atual tratamento da
Doença de Huntington
O atual tratamento da Doença de Huntington consiste no controle dos sintomas.
No tratamento da coréia, há medicamentos depletores de dopamina, como a Tetrabenazina e a Deutetrabenazina, que são capazes de diminuir o movimentos anormais de forma importante. No entanto, ambos ainda não comercializados no país.
Para o tratamento dos distúrbios psiquiátricos, muitas vezes importante, o tratamento é realizado de forma semelhante ao paciente que não possui DH, tratando de forma objetivo os sintomas de depressão, ansiedade e alterações do comportamento. Assim, frequentemente são utilizados medicamentos antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos.
Muito importante é ter uma abordagem multidisciplinar com acompanhamento com:
Neurologista
Fisioterapia
Terapia ocupacional
Fonoaudiologia
Psicologia
Nutricionista
Esperança para Huntington
Atualmente há estudos de terapia genética. Estas pesquisas visam buscar modificar o gene que está alterado. Este deve ser o caminho para o tratamento modificador do curso da doença e, possivelmente, da cura da doença.
Últimas novidades no Tratamento da
Doença de Huntington
O estudo com o medicamento Tominersen (anteriormente chamado Ionis-HTTRx/RG6042) da Roche, um dos primeiros tratamentos genéticos foi interrompido, infelizmente.
O estudo contemplou pacientes em estágios iniciais da doença e foi dividido de forma "cega" em dois grupos. Não há detalhes ainda do motivo pelo qual foi interrompido, mas existem alguns outros medicamentos com ação semelhante que estão sendo estudados também.
Atualizado em 12/08/2022
Tratamento da Coreia na Doença de Huntington
O medicamento Austedo® (deutetrabenazina), do laboratório TEVA, foi aprovado pela ANVISA, para o tratamento de coreia associada à doença de Huntington. Este é o primeiro medicamento para o sintoma no Brasil. Espera-se que cada vez mais, novos tratamentos estejam disponíveis.
O Austedo, começou a ser comercializado no país este ano! Ainda possui acesso difícil, devido ao alto custo, então os primeiros pacientes que conseguiram, tiveram que judicializar. As associações como as Associação Brasil Huntington podem ser de grande ajuda para auxiliar nesse processo.
Há entendimento de que o Austedo® será útil também para outras síndromes coreias (outras doenças que possuem o sintoma de coreia.